Apresentação do Cordel Jeito diferente de falar

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Conhecendo o cordel

Nesse momento oportuno
Venho me apresentar
Sou Professor de História
Rimando vou ensinar
Sou o Juarês do cordel
Dessa cultura fiel
Com vocês quero rimar.

Peço licença a todos
Para vos esclarecer
O que é a literatura
Que muitos gostam de ler
Vou cumprir o meu papel
E explicar o cordel
E todos vão aprender.

O cordel é um folheto
Que é muito popular
Era forte no Nordeste
E hoje em todo lugar
Sua rima é tradição
É rico em expressão
E bom pra comunicar.

Ele não é requintado
Tem linguagem acessível
Retrata várias temáticas
Todo tema é possível
Pode-se produzir tudo
Até mesmo os conteúdos
Seu valor é indescritível.

Literatura fantástica
Pra todas as disciplinas
Amplia o vocabulário
Esta rima nos ensina
A lógica da oração
Melhora a expressão
Esta obra me fascina.

É bem fácil de encontrar
Em feiras e papelarias
Nos vendedores ambulantes
E também nas livrarias
Em um cordão dependura
Essa é a literatura
Que já virou iguaria.

A origem do cordel
É mesmo lá das arábias
Os conhecidos por mouros
Povo que tinha lábia
Na Europa Ocidental
Na Espanha e Portugal
Com a veia literária.

Já o cordel no Brasil
Veio lá de Portugal
Fixando-se no Nordeste
Onde tem força total
Nunca perdeu seu valor
Foi folheto Professor
Tem grande potencial.

Juarês Alencar Pereira.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

JEITO DIFERENTE DE FALAR - PE X TO



Muitas coisas diferentes
No Tocantins encontrei
Das coisas de Pernambuco
Que muito eu estranhei
Só depois de algum tempo
É que me acostumei.

As coisas têm outros nomes
Diferente dos de lá
Se o cabra não for esperto
Vai mesmo se enrolar
Com tantas diferenças
Cuidado quando falar.

Se aqui é mandioca
Lá pra nós é macaxeira
Comprar em supermercado
Lá é fazer a feira
E até o estilingue
Lá se chama baladeira.

Goma se chama polvilho
Tapioca aqui é beiju
Curau pra nós é canjica
Luminária é abajur
Misturando o linguajar
Vamos fazer um angu.

Em um supermercado
Pedi a moça um galeto
Ela olhou desconfiada
Ficando meio sem jeito
Pedi um frango de granja
Ela trouxe no eito.

Quem põe pra nós é galinha
Lá se fala é botar
Mas ha outra expressão
Usada em todo lugar
Substituindo as duas
A palavra é colocar.

Juares Alencar Pereira.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO TOCANTINS


Pequena amostra,confira:

A história do Tocantins
Vou relatar com cuidado
Desde o tempo colonial
Já vem sendo desbravado
Até os dias atuais
Transformado em Estado.

Sua história é mui bela
Digo com toda franqueza
Território desbravado
Buscando nossas riquezas
Tendo início por Belém
Com as incursões francesas.

Os franceses no Maranhão
Construíram grande forte
E fundaram São Luis
Fixando-se no Norte
A França Equinocial
Seria assim um suporte.

A partir do Maranhão
Chegaram no Pará
Encontrando grande rio
Subiram a navegar
Sendo esse um desafio
Essas terras desbravar.

Em mil seiscentos e dez
Foi quando isso aconteceu
E pelo rio Tocantins
A façanha ocorreu
Querendo os Franceses
Torná-lo domínio seu.

Tocantins significa
Povo de nariz comprido
Nativos da região
Índios fortes destemidos
Na língua tupi-guarani
Era esse o sentido.

Juarês Alencar Pereira.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOTOCANTINS

A história do Tocantins
Vou relatar com cuidado
Desde o tempo colonial
Já vem sendo desbravado
Até os dias atuais
Transformado em Estado.

Sua história é mui bela
Digo com toda franqueza
Território desbravado
Buscando nossas riquezas
Tendo início por Belém
Com as incursões francesas.

Os franceses no Maranhão
Construíram grande forte
E fundaram São Luis
Fixando-se no Norte
A França Equinocial
Seria assim um suporte.

A partir do Maranhão
Chegaram no Pará
Encontrando grande rio
Subiram a navegar
Sendo esse um desafio
Essas terras desbravar.

Em mil seiscentos e dez
Foi quando isso aconteceu
E pelo rio Tocan
A façanha ocorreu
Querendo os Franceses
Torná-lo domínio seu.

Tocantins significa
Povo de nariz comprido
Nativos da região
Índios fortes destemidos
Na língua tupi-guarani
Era esse o sentido.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

GEOGRAFIA EM RIMA


Confira uma pequena amostra do cordel e adquira já o seu
na GEP Livraria.

Estudando Geografia
Seja em qualquer dimensão
Estado, País, Continente
Veja a localização
Pegue o mapa mundi
Tenha uma ampla visão.

Para localizar-se no espaço
Existem algumas questões
De dia observe o sol
E a noite as constelações
Nunca venha esquecer
Dessas orientações.

Vamos todos aprender
E a dúvida eliminar
Procure usar a bússola
Pra sempre se orientar
Pois em qualquer posição
Ao norte vai apontar.

Para construir a bússola
É bem fácil de montar
Com prato água e agulha
Com imã para imantar
Ponha sobre o isopor
Que ao norte vai apontar.

Elimine toda a dúvida
Não queira continuar
Tanto professor e aluno
Procure se orientar
Usando a rosa dos ventos
Pra direção encontrar.

Na rosa dos ventos vemos
Quatro pontos cardeais
Norte-sul, leste-oeste
Também os colaterais
Veja que também existe
Pontos subcolaterais.

Se na Geografia física
Você tiver sintonia
Verás que é importante
Estudar cartografia
Visualizar os mapas
Sabendo suas simetrias.

Em todos os mapas existem
É bem fácil de encontrar
Os dois tipos de escalas
Todos têm que apresentar
A gráfica e a numérica
Elas não podem faltar.

Através dessa escala
Podemos nos orientar
Tendo a noção de tamanho
Que os mapas vão apresentar
Por isso tenha atenção
Procure visualizar.

Ao analisar os mapas
Lembre-se que tem ficção
As várias linhas que vemos
É tudo imaginação
Sendo todas necessárias
Pra melhor compreensão.

Juarês Alencar Pereira.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A aluna Renata é destaque em produção de cordel



A aluna Renata cursa 9º ano no Col. Ernesto Barros, tem se destacado no grupo de cordeleistas com excelentes produções. Ela tem muita facilidade com a produção de Literatura de cordel. Parabéns!!!
Confira abaixo a literatura de cordel produzida por mim e adaptada texto do texto da aluna Renata.

Futuro lançamento - Cordel



Causo do Coronel Zé Freitas

Caro amigo lhe peço
Me preste bem atenção
No que vou falar agora
E relato diante mão
A história de um coronel
Afamado valentão.

No estado do Paraná
Este conto tem origem
E só mesmo de pensar
Já começo a ter vertigem
O meu coração dispara
E os meus nervos se afligem.

Conhecido por Zé Freitas
Tinha palavra de rei
E tudo que ele falava
Virava mesmo era lei
Nunca queira contrariá-lo
Pois a todos avisei.

Quase nada se podia
Sem o coronel liberar
Para entrar ou pra sair
Só se o mesmo autorizar
Quando ele diz um não
Nem adianta pelejar.

Quem mandava e desmandava
Em toda a freguesia
Sua fama era conhecida
Devido a sua valentia
Temido também odiado
Pela a grande tirania.

Bem na entrada da cidade
Mandou botar um letreiro
Quem manda aqui é Zé Freitas
Me procure bem ligeiro
E se quiser ser bem vindo
Fale comigo primeiro.

Texto: aluna Renata
Cordel: Juarês.